Sem Titulo!!! Descubra.
O velho José sorriu todo derretido para o filho, e o menino alegre, deu a primenira vassourada varrendo cavacos. A poeira subia, e com ela vinha o cheiro de cedro e canela que as mãos do carpiteiro José desbastaram , fazendo maravilhas. Quando estava tudo limpinho, e já no terraço o montão de aparas que o menino Jesus junto, o velho José disse:
 - Agora vá terminar o seu bamquinho.
E você me desculpe, meu filho, que não quero fazer pouco do seu trabalho, mas acho que uma perna está nasis urta di que as outras. Veja lá, eu não ne engano. O banquinho está manquejando. O menino Jesus pôs a não en cima do banquinho e sentiu que ele  não assentava bem os pés no chão. E disse, de si mesmo rindo:
 - Pantas ele tem, mas manca de uma.
E quatro, embora não dê um passo. È calcanhar demais , e vou desbastar as outras três. Quando dava marteladas, tendo acertado o pé do banquinho manco, uma delas perdeu o rumo e bateu malvadamente bem em cima do dedo  dele. O pobre do menino abriu num chorão, pondo do filho. Tomou a mão do menino, viu o dedo batido pelo martelo. O pai José veio ligeiro, cheio de cuidados e pena do filho.
 Tomou a mão do menino, viu o dedo batido pelo martelio, de onde um sanguinho magro apenas minava. E o menino Jesus gemia, prendendo o labio com os dentes espremendo o dedo e as lágrimas. Disse o pai apontandoa bacia:
 - Vá ali, depresa! Ponha o dedo dentro d'agua freia.
 O menino Jesus ficou, mas disse que a dor não passava assim. E fungava.
 E passava desolado a manga do paletó no rosto para com as cosata da mão direita limpa Deus quer, água fria é remedio. Eu também levo marteladas e não choro. Seja homen.
O menino Jesus respondeu, ainda funganno:
 - Tomara que Deus queria que água fria seja remédio. Agora Senhor diz que também leva marteladas, mas é de um martelo para o tamanho do Senhor. E o pobre de mim? Levei foi marteladas de martelo de homen, sendo eu um menino. Logo a dor foi de martelão mas em dedo pequeno. Se ao menos eu tivesse um martelinho para o meu ...